Insuportáveis
são os erros de nossos pais
desmistificados
nus
em humanização
o referencial incólume
devastado
sinto carência afetiva
estou pequeno
diminuo
mais
e mais
até ficar minúsculo
em um
grande
salão cinza
fico solitário
disperso
frio corrosivo no peito
(não me caem as lágrimas congeladas nos olhos)
inanimado
por horas a fio
a fazer malabarismos
com uma luz vermelha
(percebo seus sapatos sujos de barro)
a luz é pulsante
seu rosto conhecido
sou eudevolvo a luz ao peito
bato a casaca
(o pó que sai brilha)
respiro fundo
e dou meu primeiro passo
para fora de Faerie
(Eduardo Barbossa do livro "Breve tratado sobre afrenia quotidiana")
Fico grata pela visita e pelo comentário.
ResponderExcluirSeu blog pe muito bonito, parabens.
Um abraço!
:D
Eu que agradeço... E tenha uma ótima semana.
ExcluirEduardo
Eduardo!
ResponderExcluirOs poemas são meu fraco na literatura. Adoro ler poemas, me emocionam. Cara, os teus são muito bons, seu livro devem ser o máximo. Pelos que eu li aqui fiquei com os olhos marejados. Um poeta toca fundo no coração de quem ler .
Só posso dizer parabéns e ter a honra de seguir um grande poeta!
Obrigada pela visita. Meu fraco é escrever contos e novelas, mas poemas são minha paixão!
Um linda noite!
Beijos,
Elaine Crespo
Obrigado pelos elogios.
ExcluirFico realmente feliz que você tenha gostado.
Quanto aos livros...
Tenho 6 prontos, porém nenhum publicado (minhas condições financeiras não me permitem tal luxo), então me contento em publicar fragmentos deles no blog.
Um grande abraço.
Eduardo
Ilustre Poeta Eduaro,
ResponderExcluirAdorei este belo e profundo poema, que nos leva a refletir sobre a nossa vida.Meus sincero parabéns
Abraço amigo
Olá Macau, muito obrigado.
ExcluirFico honrado com sua visita.
Um grande abraço.
Eduardo